Os proprietários não estão a listar as suas propriedades à venda no ritmo normalmente feito nesta época do ano. A oferta de venda caiu 29,5% em relação ao ano anterior, o maior declínio anual histórico, para 1,03 milhão de casas, revela a CNBC. Sublinhe-se que há um ano, houve uma oferta de três meses, também considerada baixa.
Já as vendas de imóveis em fevereiro caíram 6,6% em relação a janeiro, segundo a Associação Nacional de Corretores de Imóveis, colocando-os com uma taxa de 6,22 milhões de unidades, sendo 9,1% maior em relação a fevereiro de 2020.
Essa oferta continua a alimentar os preços das casas, que foram 15,8% maiores em fevereiro do ano anterior. O preço médio de uma casa existente vendida durante o mês foi de 313 mil dólares americanos. Esse é o preço mais alto de fevereiro registado.
Os preços estão a subir devido à guerra de licitações para casas, mas a média também foi mais elevada no sentido em que estão a ocorrer mais vendas na extremidade mais alta do mercado.
"O fato de que, mesmo com a queda nas vendas, os preços estão a subir", disse Lawrence Yun, economista-chefe da Corretora de Imóveis à CNBC, "implica que não é devido ao desaparecimento da demanda do mercado, é realmente falta de oferta."
Os compradores em fevereiro também enfrentaram taxas de empréstimos mais altas do que no final do ano passado, recorde-se. A taxa média da hipoteca fixa de 30 anos vacilou em torno de 2,8% em janeiro, de acordo com o Mortgage News Daily. Em seguida, começou a subir em fevereiro, atingindo 3,27% no final do mês.
Em declarações à CNBC, Danielle Hale, economista-chefe da realtor.com diz que "a grande crescente de corte de consumidores poderá manter os juros altos."
Regionalmente, as vendas de imóveis caíram 11,5% mês a mês no Nordeste. Caíram 14,4% no Centro-Oeste e 6,1% no Sul. O Oeste foi a única região a ter um ganho mensal de 4,6%.
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