EUA: Alargamento de proibição de despejos resulta em mais casas à venda

Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) prolonga a proibição de despejo até ao final de junho, implicando a venda de imóveis, por parte dos senhorios, para recuperar perdas.

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Ana Rita Soares
30/03/2021 09:38 ‧ 30/03/2021 por Ana Rita Soares

Casa

Proibição de despejo

O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) nos EUA prolongou nesta segunda-feira a proibição de despejo até ao final de junho. Esta proibição federal de despejos está a pressionar alguns senhorios, que não conseguem aceder diretamente aos fundos de ajuda ao arrendamento Covid-19, resultando na venda das suas propriedades para recuperar perdas, noticia a CNBC. 

70% dos proprietários de arrendamento com rendas em atraso receberam os documentos necessários dos seus inquilinos, conforme exigido pelo CDC, para receber o dinheiro do subsídio, de acordo com o Conselho Nacional de Arrendamento.

Ainda assim, sendo que 30% dos proprietários ainda estão à espera, cerca de um terço desses senhorios disseram que serão obrigados a apertar os padrões na avaliação de futuros pedidos de arrendamento e 11% disseram já ter sido forçados a vender pelo menos um dos seus imóveis

Um inquérito dos Census dos EUA deste mês encontrou 15% das famílias arrendatárias atrasadas na renda. Adicionalmente, cerca de 27%, de famílias têm pouca confiança na sua capacidade de pagar a renda do próximo mês. Algumas estimativas apontam para que cerca de 60 mil milhões de dólares em rendas e taxas em atraso sejam devidos desde o início da pandemia.

As contas de ajuda à Covid-19 do Congresso destinaram mais de 50 biliões de dólares americanos para aliviar as rendas. Note que qualquer pedido de ajuda deve começar com o inquilino, tendo que declarar falta de condições para pagar a renda de maneira a obter o dinheiro do governo, sendo depois canalizado para os senhorios. Os senhorios não podem pedir por si mesmos.

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