Estudo independente da DECO Proteste revela que a Mealhada integra o grupo dos três municípios com tarifas de água, de saneamento e de resíduos mais baixas dos 19 municípios da Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra (CIM-RC), refere comunicado enviado ao Notícias ao Minuto.
Uma família do Município da Mealhada que gaste 120 metros cúbicos de água por ano (estimativa feita para uma família de três pessoas tendo em conta um gasto de 10 mil litros -10 m3- por mês), terá um gasto anual de água 113,82€, o terceiro valor mais baixo nos 19 concelhos que integram a CIM- RC, logo a seguir a Cantanhede e Arganil.
Saliente-se que se à água se juntar as tarifas de saneamento e de recolha de resíduos urbanos, a família tem uma despesa global de 225,96€, também o terceiro valor mais baixo da CIM- RC e muito longe dos valores máximos praticados em alguns municípios, onde os valores se situam entre os 300 e 400 euros.
Em comunicado, o estudo realizado pela DECO coloca ainda um outro cenário, que tem como referência uma família um pouco maior, com um gasto mensal de 15 metros cúbicos de água e anual de 180 metros cúbicos:
O gasto anual de água será de 160,11€ e o combinado (água, saneamento e resíduos) situa-se nos 313,16€, permanecendo a Mealhada no terceiro lugar com valores mais baixos e muito aquém dos valores alcançados nos municípios mais caros, onde se chegam a ultrapassar os 500 euros.
Citado em comunicado, Rui Marqueiro, presidente da Câmara da Mealhada, sublinha o esforço que é feito para manter um preçário acessível, até porque “a Mealhada compra a quase totalidade da água que abastece o concelho, ao contrário de alguns municípios que têm a sorte de ter nascentes próprias de água com qualidade”.
“Estes dados independentes agora revelados pela Deco demonstram que estamos no bom caminho e a prosseguir políticas de gestão autárquica eficazes e verdadeiramente amigas de quem cá vive", afirma ainda o autarca.
Note que este estudo da Deco, que se reporta às tarifas da água, de saneamento e de resíduos em vigor em 2020, analisou os 924 tarifários praticados nos municípios portugueses, revelando que as tarifas de abastecimento de água continuam mais elevadas nos municípios que realizaram contratos de concessão com entidades gestoras.
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