Os conceitos ‘built-to-rent’ e escritórios híbridos são dos alguns exemplos que irão surgir em peso no período pós-pandemia. Quem o diz, são dados do relatório referente ao impacto da Covid-19 no setor imobiliário elaborado pelo Urban Land Institute (ULI), avança o Ejeprime.
Note que estes dados resultam da combinação de sete estudos desenvolvidos por diferentes profissionais de organizações vinculadas à ULI.
Nesse sentido, o escritório do futuro tenderá para um formato mais híbrido, em que o trabalho presencial é combinado com o teletrabalho por vezes, à escolha do trabalhador.
Já o acesso a casas novas será ainda mais complicado após a pandemia, principalmente para famílias com carência habitacionais, daí surgirem mais novos modelos de habitação para arrendamento.
Este estudo da ULI, refere o jornal especialista no setor imobiliário espanhol, combina uma análise de dados, incluindo informações fornecidas por consultores como as imobiliárias Cbre, JLL ou Savills, sublinhe-se.
Defende que, nesta crise, o setor imobiliário faz parte da solução, uma vez que não vacilou na sua contribuição para a sociedade no investimento, no emprego e na procura do bem-estar dos cidadãos. Deste modo, as habitações novas, bem como as habitações unifamiliarais em segunda mão, apresentam uma tendência positiva nas vendas e, em alguns casos, uma certa subida de preços.
Urban Land Institute reconhece mudanças nas habitações e escritórios
Especialmente para jovens e famílias com dificuldades financeiras, o acesso às casas novas será mais complicado, no período pós-pandemia. Nesse sentido, irão surgir novos modelos de habitação para arrendamento, como o ‘built-to-rent’ ou o investimento de impacto, revelam dados da ULI.
No que diz respeito aos escritórios, serão cada vez mais híbridos, sendo que os que terão melhor desempenho serão os espaços de trabalho melhor localizados, comunicados, eficientes e sustentáveis, isto é, para onde os colaboradores pretendem ir porque têm uma boa experiência de trabalho.
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