Portugal é o país anfitrião da Conferência Europeia de Políticas de Arquitetura — CEPA de 2021, e organizará, por meio da Ordem dos Arquitetos, um fórum de discussão para analisar, discutir e apresentar propostas para as políticas de arquitetura a nível europeu, pode-se ler na página da Archdaily.
A CEPA 2021 apresenta-se como uma oportunidade para responder ao desafio lançado pela Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no sentido da construção de uma News European Bauhaus, propondo um diálogo sobre os desafios atuais para um futuro pós-pandêmico, cruzando arquitetura, arte, cidade e política.
Este evento irá lançar novas formas de habitar sob a premissa da “sustentabilidade”, convocando diferentes gerações de arquitetos, artistas, agentes da cultura, acadêmicos de várias disciplinas, para contribuírem para o debate do nosso tempo, refere a Archdaily.
"Enquanto arquitetos não poderíamos estar mais envolvidos neste objetivo e empenhados, com entusiasmo, em responder ao apelo da Presidente da Comissão Europeia, antecipando uma missão da Arquitetura e dos arquitetos como contribuição para a construção da New European Bauhaus", comenta a organização do evento.
A conferência é estruturada sob a forma de depoimentos, palestras e quatro mesas-redondas, note-se:
- A New European Bauhaus vista de fora da Europa;
- Transformações da cidade no pós-pandemia;
- A arquitetura, a arte, e a sustentabilidade;
- Políticas da arquitetura e a New European Bauhaus;
- From Bauhaus to the New House — Post-Covid Landscapes:
Este último resgata o título do livro de Tom Wolfe, 'From Bauhaus to Our House', para a contemporaneidade, passados mais de 100 anos da fundação da escola alemã, e acolhendo o sentido de dar à arquitetura, à arte, ao design, à cultura, de modo geral, um papel decisivo no futuro que se quer desenhar no pós-pandemia.
Esta conferência pretende ainda estabelecer pontes entre a ciência e a arte, a economia e a cultura, a sociedade e a arquitetura, sustenta a Archdaily, e entende a interdisciplinaridade e os processos colaborativos como centrais no nosso tempo, reunindo contribuições de vários agentes e geografias europeias e do mundo.
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