De acordo com o protocolo assinado nesta segunda-feira com o IHRU para os próximos seis anos, e que já foi homologado pela secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, está previsto o arrendamento de habitações para subarrendamento, reabilitação de frações ou de prédios habitacionais e a aquisição de terrenos para a construção de prédio ou empreendimento habitacional.
Entre outras medidas, a Estratégia Local de Habitação deverá permitir alargar a oferta de habitação municipal para arrendamento apoiado, beneficiar as condições habitacionais do parque social existente, criar um Regulamento Municipal que apoie as famílias nas despesas relacionadas com a habitação, desenvolver uma operação de reabilitação urbana do núcleo do Passil, beneficiar os núcleos de habitação rural de Monte Laranjo e de Rilvas e promover a reconversão urbanística da AUGI (Área Urbana de Génese Ilegal) do Terroal.
Para a secretária de Estado da Habitação, Marina Gonçalves, "a pandemia veio demonstrar a necessidade de, nos próximos anos, focar o investimento público na habitação".
"Hoje, a habitação não é só o local onde nós vivemos a nossa vida pessoal, é também o local onde muitos de nós trabalhamos, onde os mais jovens estudam, onde garantimos a nossa saúde e a saúde de terceiros", sublinhou Marina Gonçalves.
Para o presidente da Câmara Municipal de Alcochete, Fernando Pinto (PS), a Estratégia Local de Habitação é um "instrumento chave para a melhoria da qualidade de vida da população, para a qualificação e atratividade do território, assim como para a promoção da sustentabilidade no desenvolvimento urbano" do concelho.
Segundo a Câmara de Alcochete, na Estratégia Local de Habitação do concelho estão identificados e caracterizados 176 agregados familiares que vivem em situação indigna, 74 dos quais com necessidades de realojamento e 102 a viverem em habitações com necessidades de reabilitação.
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