O preço médio dos imóveis em junho estabilizou face ao mês anterior, mas cresceu 6,2% em comparação com o período homologo (junho de 2020). De acordo com dados do Imovirtual, no mês passado, verificou-se um aumento de 0,6% no valor dos imóveis face a maio, com o preço médio a fixar-se nos 368.694 euros. Ainda assim, o valor continua a crescer em comparação ao período homólogo. Já o preço médio de arrendamento também estabilizou em junho face ao mês anterior.
Estas conclusões surgem do estudo do portal do Imovirtual, baseado em dados disponíveis na plataforma, no qual analisa a evolução dos preços médios anunciados de venda e arrendamento em Portugal.
Venda
Segundo os mesmos dados, o mês de junho regista uma estabilização do preço médio anunciado, que relativamente a maio passa de 366.498 euros para 368.694 euros, isto é, verificou-se uma subida de 0,6%, em cadeia.
No entanto, face ao período homólogo (junho de 2020), quando o valor se fixava em 347.249 euros, observou-se um crescimento de 6,2%, depois de também se ter registado subida de 5,7% em maio.
O distrito que volta a registar o maior aumento, pelo segundo mês consecutivo, é Évora (+5,1%), passando de 256.322 euros para 269.284 euros, seguido de Portalegre (3,1%) e Setúbal (2,5%), faz notar o Imovirtual.
Por sua vez, face ao mês anterior, Guarda também volta a ser o distrito que apresenta uma maior queda em junho (0,3%). Bragança surge de seguida, com uma quebra de 0,1%.
Em comparação com o período homólogo, é também Évora que volta a registar o maior aumento (32,2%), com o preço médio a subir de 203.676 euros para 269.284 euros em junho de 2021. Aveiro e Beja seguem-se, respetivamente, com 10,5% e 10,6%, lê-se no comunicado.
De acordo com o mesmo estudo, a maior queda relativamente a junho de 2020 é do distrito da Guarda (9,8%), passando de 123.087 euros para 111.042 euros.
Arrendamento
O preço médio de imóveis para arrendar manteve-se estável em junho, com um ligeiro aumento de 0,4%, fixando-se assim nos 1.012 euros. No entanto, quando comparado com o período homólogo de 2020, verifica-se uma queda de 6,5%, sendo que o preço médio foi de 1.082 euros.
Segundo os mesmo dados enviados às redações, em cadeia, Guarda volta a ser o distrito com maior subida em junho face a maio (+8,4%), com os valores médios a passarem de 415 euros para 450 euros. No ranking seguem-se Beja (+8,1€), com a renda média a fixar-se em 426 euros e Bragança (6,8%), que passa para 391 euros.
Ainda relativamente a maio, os distritos com maiores quedas são Portalegre (-4,8%), Vila Real (-4,04%) e Viseu (-4%).
Face ao período homólogo, Guarda é também o distrito com o maior aumento em junho (28,9%), comparativamente ao mesmo mês do ano passado, com a renda média a passar de 349€ para 450€. Seguem-se Portalegre (11,9%) e a Região Autónoma da Madeira (11,5%).
No sentido oposto, registando as maiores quedas no período homólogo de 2020, estão os distritos de Beja, onde a renda média passou de 578 euros para 426 (26,3%), Setúbal, que passou de 842 euros para 754 euros (10,5€) e Lisboa, que baixa de 1.395 euros para 1.261 euros (9,6%), lê-se na mesma nota.
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