Os portugueses estão a mostrar cada vez mais interesse no autoconsumo de energia renovável. Estas conclusões surgem de um estudo feito pelo Instituto IO Sondea de Investigación de Mercados para a empresa do Grupo Galp, a que a revista Edifícios e Energia teve acesso.

Depois de questionar cerca de 2.008 pessoas em Portugal, o estudo revela que cerca de 61% admite que vai adotar nos próximos anos energia renovável para autoconsumo e 25% tenciona adotá-la até ao próximo ano. Por sua vez, os restantes 14% admitem não terem considerado essa hipótese.

O estudo apurou ainda que cerca de 86% dos inquiridos está a considerar mudar para o autoconsumo no médio ou longo prazo, como medida de poupança na fatura elétrica, e 57% admite mesmo já pertencer a uma comunidade de energia renovável (CER) por motivos ambientais.

Contudo, 70% dos portugueses reconhece estar preocupado com o investimento inicial. Já 42% preocupa-se com a instalação, como as licenças necessárias ou a duração das obras, e cerca de 51% está apreensivo com o custo da instalação e da manutenção dos equipamentos.

Contudo, 64% dos inquiridos dão mais importância à poupança económica a médio ou longo prazo, 56% o facto de ser uma opção mais sustentável e 42% a existência de incentivos e apoios para a adoção da modalidade. De realçar que cerca de 39% dos participantes nacionais olha com interesse para a possibilidade de vender o excedente de energia elétrica.

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