Nos três primeiros meses deste ano, o preço mediano das habitações transacionadas no país apresentou um aumento homólogo de 3,1%, refere o INE.
No segundo trimestre, por sua vez, a aceleração dos preços verificou-se também na Região Autónoma da Madeira, com mais 0,1 pontos percentuais (p.p.), na Área Metropolitana de Lisboa (+5,6 p.p). e na Área Metropolitana do Porto denotou (+0,4 p.p.), isto é, naquelas que têm preços medianos das habitações superiores ao do país.
No entanto, a exceção neste caso foi o Algarve com os preços medianos a recuarem 0,5 p.p., segundo o INE.
No segundo trimestre deste ano, o aumento homólogo dos preços abrangeu nove dos 11 municípios com mais de 100 mil habitantes da Área Metropolitana de Lisboa, tendo este aumento sido superior ao registado a nível nacional (+3,7 p.p.).
Segundo o INE, a subida em Lisboa foi de 9,3 p.p., em Setúbal (+7,1 p.p.), em Vila Franca de Xira (+7,0 p.p). e em Cascais de (+4,7 p.p.).
Lisboa recuperou da queda observada no trimestre anterior, mas manteve um crescimento homólogo de 1,4%, embora "muito inferior" ao registado a nível nacional.
Já entre os seis municípios com mais de 100 mil habitantes da Área Metropolitana do Porto, a Maia (+6,7 p.p.) e Gondomar (+6,3 p.p.) apresentaram também uma aceleração dos preços superior à do país.
Em sentido contrário, o Porto caiu 11,6 p.p. e Oeiras recuou 6,4 p.p., representando as duas quebras homólogas mais significativas entre os municípios das áreas metropolitanas, salienta o INE.
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