Governo britânico 'chumba' construção de torre residencial em Londres

Preocupações sobre o carbono incorporado ao projeto e o possível impacto negativo sobre o património arquitetónico da cidade foram os principais motivos para o Executivo do Reino Unido pôr fim ao projeto. Divulgada em 2018, a torre de 305 metros teria se tornado no edifício mais alto do distrito financeiro de Londres.

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Notícias ao Minuto
23/11/2021 10:01 ‧ 23/11/2021 por Notícias ao Minuto

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O governo do Reino Unido anunciou que não emitirá aprovação para a construção de uma torre residencial em Londres. A carta de decisão, publicada este mês, em nome do secretário de habitação do Reino Unido, divulga preocupações sobre o carbono incorporado ao projeto e o possível impacto negativo sobre o património arquitetónico circundante, informa o Archdaily. Divulgada em 2018, a torre de 305 metros teria se tornado o edifício mais alto do distrito financeiro de Londres.

Chama-se 'Torre Tulip' e foi projetada pela empresa Foster + Partners. Trata-se de uma cápsula com 12 andares, semelhante a um ovo de vidro, envolvida por “três colheres” verticais, com um elevador, bares, restaurantes e uma vista panorâmica sobre a cidade, descreve o The Guardian.

Inicialmente aprovado pelas autoridades municipais, o projeto foi rejeitado em 2019 pelo membro do Parlamento do Reino Unido pelo distrito de Tooting, Sadiq Khan, sob o argumento de que, com sua deficiência em número de escritórios e espaços residenciais, traria poucos benefícios à cidade e poderia impactar negativamente o 'horizonte' de Londres. A decisão do governo vem após um recurso da incorporadora e marca o fim oficial do projeto.

Este relatório oficial menciona ainda que a "finalidade, forma, materiais e localização escolhidos resultaram num empreendimento que causaria danos consideráveis à Torre de Londres e danos adicionais a outros ativos patrimoniais", superando assim o valor que poderia fornecer como atração turística e equipamento educacional, faz sobressair a plataforma. Paralelamente, o documento destaca o alto nível de energia incorporada da estrutura, mencionando "um ciclo de vida insustentável".

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