A verdade é que os compradores de casas continuam interessados em adquirir casas inteligentes. De acordo com o mais recente relatório sobre as tendências de habitação para o próximo ano, realizado pela plataforma imobiliária Zillow, cerca de 40% dos compradores admitem querer comprar um imóvel com capacidades 'inteligentes'.
Ainda assim, quando se trata em investir num dispositivo 'inteligente', há um eletrodoméstico que "não vale o dinheiro".
Quem o diz é Matthew Rathbun, vice-presidente executivo da Coldwell Banker Elite, que desenvolveu um curso de Certificação 'Smart Home', em declarações ao Apartment Therapy.
Segundo Rathbun, há um eletrodoméstico 'inteligente' que pode não lhe dar o retorno do investimento que pretende. O vice-presidente está a falar dos frigoríficos, escreve a plataforma especialista em soluções para casa.
"Eles estão a diminuir de atração hoje em dia por uma boa razão", sustenta. Mais ainda, acrescenta Matthew Rathbun, o software não consegue acompanhar o aparelho. Isto porque "as características irão se desatualizar e é apenas mais uma coisa que vai exigir reparação."
Para o vice-presidente executivo da Coldwell Banker Elite, "os aparelhos inteligentes são sobrevalorizados e perdem o fator 'novidade' muito rapidamente." E o consultor imobiliário Dave Antonell concorda.
"A tecnologia é a coisa que muda mais rapidamente no planeta e é preciso ter muito cuidado quando se projeta uma casa e se coloca permanentemente uma peça de tecnologia", declara ao Apartment Therapy.
Regra geral, os consultores imobiliários revelam que é mais rentável investir em algo que se adequa às suas necessidades agora, do que despender de um valor acrescentado permanente que poderá desvalorizar no momento em que escolhe vender a sua casa.
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