Rendas sobem 7,4% no 3.º trimestre, mas há menos novos contratos

No 3.º trimestre de 2021, a renda mediana dos 22.305 novos contratos de arrendamento em Portugal atingiu 6,08 euros por m2. Ainda assim, verificou-se uma redução do número de novos contratos de arrendamento no país, revelam dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística.

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Notícias ao Minuto
22/12/2021 11:00 ‧ 22/12/2021 por Notícias ao Minuto

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No 3.º trimestre de 2021, a renda mediana dos 22.305 novos contratos de arrendamento em Portugal atingiu 6,08 euros por m2. Este valor representa uma variação homóloga positiva de 7,4% no país, superior à observada no trimestre anterior (11,5%), revelam dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). O INE destaca, no entanto, uma redução do número de novos contratos de arrendamento no país face ao terceiro trimestre de 2020 (4,2%).

De acordo com as Estatísticas de Rendas da Habitação ao nível local, a renda mediana aumentou em 22 das 25 sub-regiões NUTS III, salientando-se a sub-região Alentejo Litoral (16,6%), Beiras e Serra da Estrela (16,4%) e Beira Baixa (10,1%) com os maiores crescimentos.

No entanto, as rendas mais elevadas registaram-se na Área Metropolitana de Lisboa (9,04 euros por m2), Algarve (6,78 euros por m2), Área Metropolitana do Porto (6,65 euros por m2) e Região Autónoma da Madeira (6,28 euros por m2), indica o instituto de estatística.

De acordo com dados do INE, no 3.º trimestre de 2021, verificou-se um aumento homólogo da renda mediana em 23 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, evidenciando-se o Porto (3,7%), Oeiras (1,5%) e Lisboa (0,1%) com as taxas de variação homóloga da renda mediana positivas pela primeira vez desde o 2.º trimestre de 2020. 

[Notícia atualizada às 11h16]

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