Nas respostas ao inquérito, os bancos indicaram que, no quarto trimestre, houve um aumento da procura de empréstimos por parte de particulares, no crédito à habitação e no crédito para consumo e outros fins.
Os bancos justificaram o aumento da procura com a confiança dos consumidores e o nível das taxas de juro.
Já nas empresas, os bancos relataram que a procura de empréstimos "permaneceu praticamente inalterada em todas as classes de dimensão das empresas", tendo aumentado ligeiramente nos empréstimos de longo prazo, segundo o Banco de Portugal.
Quanto à oferta de empréstimos, disseram os bancos que os seus critérios de concessão de crédito se mantiveram inalterados quer para empresas quer para particulares.
Por sua vez, indicaram um "ligeiro aumento das comissões e outros encargos não relacionados com taxas de juro nos empréstimos a Pequenas e Médias Empresas e a empresas grandes".
Já no crédito a particulares para habitação e consumo não houve alterações, disseram.
"No crédito às empresas, a perceção de riscos contribuiu ligeiramente para o aumento dos 'spreads' aplicados nos empréstimos de maior risco", indica o Banco de Portugal.
Sobre o futuro, os bancos esperam que tanto a procura de créditos como os critérios de concessão permaneçam praticamente inalterados.
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