O loteamento será "uma das primeiras respostas da câmara à necessidade de habitação para jovens no concelho", afirmou o presidente da autarquia, Walter Chicharro (PS), após a aprovação do projeto, na última reunião do executivo, realizada na segunda-feira.
Citado numa nota de imprensa, o autarca explicou que o projeto se insere numa "estratégia de atração jovens ao concelho, nomeadamente numa localidade onde o envelhecimento da população residente é evidente".
De acordo com a Câmara, trata-se de uma operação urbanística "com condições diferenciadas que não está dentro da estratégia local de habitação, mas que acaba por servir à estratégia de atração e fixação de jovens, que se poderão candidatar à aquisição de casas no futuro loteamento".
O projeto prevê a construção de 12 moradias unifamiliares isoladas num loteamento com uma área total de 7.466,70 metros quadrados, já dotado de infraestruturas elétricas e de comunicações, bem como de redes de águas, saneamento e pluviais.
As infraestruturas já se encontravam criadas porque a operação urbanística irá retomar um loteamento que já tinha sido projetado em 2008 pelo executivo da altura e que não chegou a ser concluído.
A Câmara avançou agora com a redefinição da área urbanizável "de acordo com os preceitos legais e regras urbanísticas em vigor" e irá reajustar as infraestruturas "à operação de loteamento atualizada" na qual falta "a rede de abastecimento de gás natural, a ser executada de acordo com o projeto a desenvolver", pode ler-se na página da internet da autarquia.
Os lotes serão atribuídos através de hasta pública, a lançar após a aprovação das normas do procedimento que estão a ser definidas pela Câmara.
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