A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, avançou hoje, para -0,332%, mais 0,001 pontos do que na terça-feira, depois de ter subido em 15 de abril para -0,317%, um novo máximo desde agosto de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,554%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
Em sentido inverso, a três meses, a Euribor baixou para -0,475%, menos 0,007 pontos, depois de em 12 de abril ter subido para -0,433%, um novo máximo desde agosto de 2020, contra o mínimo de sempre, de -0,605%, verificado em 14 de dezembro de 2021.
No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também desceu hoje, ao ser fixada em -0,014%, de novo negativa, menos 0,004 pontos do que na terça-feira, depois de ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, contra o atual mínimo de sempre, de -0,518%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
Em 15 de abril, a Euribor voltou a terreno positivo, quando foi fixada em 0,003%.
As Euribor têm estado voláteis, mas sob pressão, desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro, depois de terem começado a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, após o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido à subida da inflação na zona euro.
A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 21 de abril de 2015, 06 de novembro de 2015 e 05 de fevereiro de 2016, respetivamente.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
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