A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, subiu hoje para -0,062%, mais 0,011 pontos do que na sessão anterior e um novo máximo desde fevereiro de 2016.
A manter-se a tendência de hoje, as Euribor a seis meses deverão estar em terreno positivo no final de maio, depois de terem registado um 'pico' em 2020 devido à pandemia da covid-19, ultrapassado na semana passada, e entrado em terreno negativo em novembro de 2015.
No prazo de três meses, a Euribor também subiu, ao ser fixada em -0,351%, mais 0,005 pontos, depois de ter avançado em 19 de maio até -0,348%, um máximo desde julho de 2020.
Em sentido contrário, a 12 meses, a taxa Euribor recuou hoje, ao ser fixada em 0,359%, menos 0,005, contra 0,364% na terça-feira, um novo máximo desde outubro de 2014.
Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.
As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.
A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 21 de abril de 2015, 06 de novembro de 2015 e 05 de fevereiro de 2016, respetivamente.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
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