Nos últimos anos, a investigação sobre a doença de Alzheimer tem evoluído bastante. Recentemente, foi apresentado um medicamento que pode reduzir em 30% o declínio mental dos doentes. Já uma investigação da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, publicado na revista científica Nature, refere ter descoberto o que realmente está na base desta doença. Pode vir a ser bastante útil para a criação de novos fármacos.
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Segundo o portal Boy Genius Report, durante muito tempo acreditou-se que a principal causa do Alzheimer era um aglomerado da proteína beta-amilóide no cérebro. O recente estudo norte-americano explica que a origem pode estar nos pequenos inchaços que se formam ao longo dos axónios (prolongamentos dos neurónios) do cérebro.
Esta é uma componente dos neurónios responsável pela condução de impulsos elétricos. Os inchaços acabam por trazer consequências ao normal funcionamento do cérebro. Esta investigação explica que estes inchaços estão na origem das falhas de ligações entre milhares de neurónios.
Pode tornar-se importante para retardar o aparecimento da doença ou até mesmo evitar que se desenvolva.
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