O teto das rendas do programa Porta 65, que apoia financeiramente jovens que querem arrendar casa, foi aumentado, anunciou o ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, esta quinta-feira, no final da reunião do Conselho de Ministros.
"No que diz respeito à habitação, fizemos algumas alterações. Destacava as alterações feitas ao Porta 65, que vão aumentar de forma muito relevante o teto dos imóveis que passarão a integrar o programa. Há muitos imóveis fora do programa porque os tetos das rendas estão limitados", disse Pedro Nuno Santos, em conferência de imprensa.
Este "aumento dos tetos permite que muitas casas entrem no programa", explicou o governante.
O ministro exemplificou que o teto de um T2 em Lisboa passa de 756 euros para 1.150 euros no próximo ano, enquanto um apartamento da mesma tipologia no Porto vê o teto subir de 581 euros para 1.000 euros.
A medida tinha sido já adiantada pelo primeiro-ministro, António Costa, no encerramento da reunião dos jovens socialistas, que decorreu em Braga. Costa realçou que o Orçamento do Estado para 2023 aumenta em 30% a dotação do Porta 65 e lembrou que no Plano de Recuperação e Resiliência há mais de dois mil milhões de euros para oferta pública de habitação nos próximos anos.
Leia Também: Porta 65? Associações elogiam subida do teto das rendas (mas querem mais)