Festival Literário Tinto no Branco recebe mais de 5.500 visitantes

O vereador da Cultura da Câmara Municipal de Viseu disse hoje que o Festival Literário Tinto no Branco recebeu mais de 5.500 participantes e está a "consolidar-se" junto dos amantes de livros e vinho.

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Lusa
10/12/2018 13:30 ‧ 10/12/2018 por Lusa

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"Passaram pelo festival mais de 5.500 pessoas, ou seja, dentro das nossas expectativas que andavam entre os cinco e os seis mil participantes nas várias atividades, [houve] um aumento em relação a 2017, uma vez que no ano passado estiveram cerca de cinco mil pessoas", regozijou-se o vereador da Cultura, Jorge Sobrado.

O Festival Literário Tinto no Branco decorreu entre 07 e 09 de dezembro, no Solar do Vinho do Dão, em Viseu, e contou com mais de 30 convidados em diversas atividades como conversas de literatura, oficinas de escrita criativa, de gastronomia e de vinho, teatro, concertos e exposições atraindo todo o tipo de público.

"Nos 'workshops' de vinho tivemos um 'mix' de interesses, tanto os que já são enófilos como as pessoas que estão agora a aprender a gostar de vinho e a aprender a descobrir o maravilhoso mundo cultural e histórico do vinho e na literatura é exatamente a mesma coisa", esclareceu o vereador.

Entre os visitantes da vertente literária, houve uns que "não são leitores regulares, que não compram livros" como também o oposto, os que "são fãs de escritores, seguidores de escritores e pessoas que têm hábitos de leitura regular".

Em jeito de balanço, Jorge Sobrado contou que passaram por Viseu pessoas vindas de vários pontos do país como Aveiro, Coimbra, Leiria, Porto e Lisboa, mas também do estrangeiro, tendo em conta os convidados internacionais deste festival e isso "marca uma viragem" no festival.

"Uma viragem no sentido de uma dimensão mais internacional, o festival adquiriu um pulmão internacional, uma pele e uma alma de vocação internacional, incorpora autores da lusofonia, autores da literatura europeia muito consagrados, como foi o caso de Oliver Rolin e Joanne Harris e é hoje de forma definitiva uma referência incontornável dos festivais de literatura em Portugal", considerou o vereador.

Jorge Sobrado considerou que "é o maior festival de literatura do interior do país, é o mais distintivo, aquele que tem um caráter mais marcado por esta relação entre literatura, vinhos e património imaterial, e reúne, a partir de agora, todas as condições para amadurecer e reforçar esta sua internacionalização, quer do ponto de vista dos autores, mas também dos públicos".

"Estamos a fundar em Viseu um festival que já ultrapassou as suas fronteiras regionais, o Tinto no Branco já extravasou aquilo que é o seu papel regional e continuará a cumprir esse papel, mas ganhou braços para trazer autores e públicos de outras proveniências nacionais, mas também internacionais", disse.

Questionado se o festival que fechou agora a sua quarta edição está firme para se manter para além de outros executivos, Jorge Sobrado foi perentório ao dizer que "existem resultados positivos do ponto de vista de notoriedade da cidade, da cidade como destino, reputação cultural de Viseu, reputação turística, mas também em economia e em públicos culturais".

"Um objeto cultural quando é robusto não está exposto a mudanças políticas ou de pessoas, é essa a política que o município tem de fomentar, é constituir um ecossistema cultural e recreativo tão forte que é resiliente e que ganhará a sua própria sustentabilidade, independentemente de ciclos políticos", considerou.

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