Atwood, que venceu em 2000 com "O assassino cego" (editado em 2009 pela Bertrand em Portugal), e Rushdie, recipiente do galardão em 1981 com "Os filhos da meia-noite" (editado pela Círculo de Leitores em 1989 e republicado pela Dom Quixote, com várias edições, desde então), lideram a lista, a que se juntam as britânicas Lucy Ellmann, Bernardine Evaristo e Elif Shafak, de ascendência turca, além do nigeriano Chigozie Obioma.
Margaret Atwood é finalista do Booker com a sequela de "A história de uma serva", intitulada "The Testaments", livro-sensação do outono, que a Bertrand disse à Lusa, há algumas semanas, não saber ainda se vai ou não editar.
Por seu lado, Rushdie concorre com "Quichotte", que tem publicação garantida pela Dom Quixote no próximo ano.
Lucy Ellman apresenta "Ducks, Newburyport", enquanto Bernardine Evaristo chega à lista de finalistas com "Girl, Woman, Other".
Obiama é finalista do Booker pela segunda vez, desta feita com "An Orchestra of Minorities", e Elif Shafak, a mulher mais lida na Turquia, surge na lista com "10 Minutes 38 Seconds in This Strange World".
A lista de finalistas foi escolhida pelo júri de entre 151 livros submetidos, abrangendo o universo de livros escritos em inglês e publicados no Reino Unido e na Irlanda entre 01 de outubro de 2018 e 30 de setembro de 2019.
O vencedor de 2019 será anunciado no dia 14 de outubro, numa cerimónia em Londres.