Em comunicado, citando documentação oficial do Ministério da Cultura, a associação revela que obteve a classificação para o projeto de "programação e valorização da Casa-Memória de Camões em Constância - 2019/2020", para "efeitos de mecenato cultural".
"[A declaração da tutela] representa o corolário do esforço que vem sendo desenvolvido, em especial nos últimos anos, com vista a reunir as condições que permitam, finalmente, abrir ao público este equipamento de homenagem ao nosso maior poeta", refere a associação.
A Casa-Memória dedicada a Luís Vaz de Camões, sobranceira ao Tejo, em Constância, já existe num edifício erguido a partir das ruínas de uma casa de finais do século XV ou XVI, que sofreu várias alterações e onde se estima que terá vivido o poeta "aquando do seu desterro no Ribatejo entre 1548 e 1550", lê-se no registo disponibilizado online pela Direção-Geral do Património Cultural.
A Associação Casa-Memória de Camões em Constância, que já realiza várias atividades culturais no edifício, considera que a declaração de interesse cultural "contribui para o esforço da constituição dos conteúdos que viabilizem a sua abertura ao público".
Em paralelo, a associação explica que receberá "apoio técnico" da tutela da Cultura "com vista ao tratamento do espólio existente e à procura de soluções para dotar de conteúdos a Casa-Memória".