"É com enorme satisfação que comunicamos aos portugueses a realização da 90.ª edição da Feira do Livro de Lisboa, entre os dias 27 de agosto e 13 de setembro. Apesar da situação atípica que se vive, a organização da Feira do Livro de Lisboa irá colocar em marcha todas as medidas necessárias para garantir a segurança dos participantes e visitantes", afirma a APEL.
O evento irá assim decorrer com a "normalidade possível, tendo em conta as restrições e condicionalismos que a situação provocada pela pandemia exigir", refere a APEL.
Esta decisão foi tomada em coordenação com a Câmara Municipal de Lisboa, acrescenta a associação.
Durante 18 dias, os livros vão voltar a encher o Parque Eduardo VII, através de centenas de marcas editoriais, com o objetivo de promover o livro e os hábitos de leitura, atrair visitantes de todo o país, e promover uma "intensa programação para toda a família".
O presidente da APEL, João Alvim, disse à agência Lusa que "a feira é uma oportunidade que não se pode perder" e com a qual os editores e livreiros, seus associados, "estão entusiasmados".
"A Feira é uma oportunidade de atividade que não se pode perder, não só do ponto de vista das vendas, como de apresentação de livros, autores, novos títulos e projetos editoriais", afirmou.
A Feira do Livro de Lisboa apresenta habitualmente uma "intensa programação para toda a família" e conta com cerca de 50 mil visitantes, segundo Alvim, referindo que os visitantes "raramente estão concentrados e se dispersam".
O adiamento da 90.ª edição, inicialmente prevista para o calendário habitual, entre a última semana de maio e as duas primeiras semanas de junho, foi anunciado no final do passado mês de março, devido às restrições impostas pela pandemia de covid-19.
Na altura, a APEL admitia já que a feira se pudesse realizar entre "as últimas semanas de agosto e o início de setembro".
As medidas de higiene e segurança a adotar, devido à pandemia, serão anunciadas posteriormente.