A direção do festival anunciou hoje que, por causa do recente plano alemão de contenção da covid-19, o planeamento da edição especial de verão será "um grande desafio".
Este ano, a 71.ª edição do festival foi planeada para acontecer em dois tempos: Em fevereiro aconteceu o mercado do filme e apresentação dos filmes 'online' e para profissionais, e em junho estava prevista a exibição da programação para público, em sala.
"Adiar a edição especial de verão para depois de junho, ou para uma festival 'online', nunca foi uma opção. Desde o início, o que quisemos fazer foi apresentar os filmes da 'Berlinale' ao público e partilhar a experiência do cinema", sublinharam hoje os diretores Mariette Rissenbeek e Carlo Chatrian, em comunicado.
A decisão final sobre o que acontecerá em junho foi remetida para maio, estando a ser equacionada a realização de "um evento cultural piloto" com a inclusão de testes à covid-19.
Da programação prevista, fica adiada para 2022 a retrospetiva dedicada aos clássicos do cinema e a exposição do programa Fórum Expandido, que deveria inaugurar a 18 de maio.
Para junho, além da exibição dos filmes da programação, estava prevista a entrega dos prémios, anunciados em fevereiro.
Da programação, mostrada em fevereiro aos profissionais, fizeram parte os filmes "Luz de Presença", de Diogo Costa Amarante, e "Nanu Tudor", da realizadora moldava Olga Lucovnicova com coprodução entre Portugal, Bélgica e Hungria, e que venceu o Urso de Berlim de melhor curta-metragem.
Na secção Fórum foi incluída a longa-metragem "No táxi do Jack", de Susana Nobre.
No programa Fórum Expandido, no qual o cinema se estende para outras expressões artísticas, estavam "Mudança", do realizado luso-guineense Welket Bungué, "Night for day", da artista visual britânica Emily Wardill, com coprodução luso-austríaca, e a produção portuguesa "13 ways of looking at a blackbird", da realizadora brasileira Ana Vaz.
Já o filme "Rock Bottom Riser", do realizador luso-americano Fern Silva, esteve na secção Encontros.
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