Cumpre também à Cultura repensar um país mais coeso, diz ministra

A ministra da Cultura, Graça Fonseca, defendeu hoje que cumpre também a este setor "repensar um país mais sustentável, mais coeso e mais resiliente", promovendo o "papel vital" que as artes e o património desempenham.

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Lusa
05/05/2021 13:22 ‧ 05/05/2021 por Lusa

Cultura

Graça Fonseca

"Cumpre ao Ministério da Cultura, seja por si, seja através de uma política integrada entre as diferentes áreas governamentais, promover o desenvolvimento de uma cultura de responsabilidade social e de impacto territorial alargado, mostrando confiança na capacidade da cultura imaginar métodos novos e concretos para resolver problemas", afirmou a governante.

Graça Fonseca falava no início da conferência "Cultura, Coesão e Impacto Social", no âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia (UE), a decorrer em Serralves, no Porto.

Na sua opinião, esta visão tornou-se ainda "mais premente" no atual contexto pandémico e também o será num contexto pós-pandémico.

Esta conferência procura colocar em debate e evidência a relação da Cultura com outras áreas temáticas, nomeadamente a saúde, a educação, a ciência, a tecnologia e o ensino superior e o ambiente, e as mais-valias geradas por esta visão integrada e participada para a coesão dos territórios, sustentou a ministra.

"O território é, de facto, o contexto no qual se constrói e concretiza a política pública de cultura, um território com as suas gentes, as suas configurações geográficas, demográficas, sociais e económicas", ressalvou.

É no território que estão as estruturas artísticas e os criadores que estão, hoje, a construir "novas páginas da história" da cultura, vincou a ministra, acrescentando que é no território que se preserva, valoriza e divulga o património cultural.

No dia em que se comemora o Dia Mundial da Língua Portuguesa, Graça Fonseca aproveitou para lembrar que a língua em que nos expressamos é um elemento fundamental de qualquer cultura.

"Através das múltiplas sonoridades da língua portuguesa, os nossos autores expressaram a heterogeneidade e diversidade do nosso território, dos seus costumes e do seu património. Ler autores de língua portuguesa é uma forma de conhecer e viajar por Portugal, pelo seu território e pelo seu património cultural, tanto material como imaterial", considerou.

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