Os espetáculos ao ar livre, mesmo que gratuitos, devem ter bilhete de entrada e lugares marcados, esclarece a Direção-Geral da Saúde (DGS) numa atualização das orientações a propósito da pandemia da Covid-19.
"Os recintos de espetáculo ao ar livre devem estar devidamente delimitados, permitir o acesso apenas aos titulares de bilhete de ingresso, ainda que o espetáculo seja de acesso gratuito, não sendo permitida a entrada física sem controlo por colaborador técnico do espetáculo", esclarece a orientação.
Mesmo ao ar livre, os lugares no recinto "devem estar previamente identificados", seja com cadeiras, marcação no chão ou outros elementos fixos, "dando preferência a lugares sentados".
O documento pormenoriza que o período de entradas e saídas do público "deve ser alargado", de modo a que a entrada das pessoas possa ser desfasada.
Há também novidades quanto às distâncias, que passam a ser de 1,2 metros entre os lugares e de 1,5 metros nos locais de circulação (até então a recomendação era de dois metros). Isto, atendendo a que os espetadores "estão a usar obrigatoriamente e durante todo o tempo máscara facial", acrescenta a DGS.
O documento diz também que, nos espetáculos com palco, "não devem ser ocupadas as duas primeiras filas junto ao palco ou, em alternativa, deve ser garantida a distância de, pelo menos, 2 metros entre o palco e a primeira fila".
Finalmente, a orientação define que "as cenas e os espetáculos realizados ao vivo devem ser adaptadas, sempre que possível, de forma a minimizar o contacto físico entre os envolvidos".
Assim sendo, os espetáculos com público não distribuído por lugares marcados "não são permitidos" nesta fase.
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