Stephen King foi um dos convidados desta segunda-feira do ‘The Late Show’ de Stephen Colbert. O autor falou sobre a sua obra mais recente, ‘Billy Summers’, e admitiu que teve de alterar elementos da estória devido à pandemia.
King começou a escrever o livro em 2019, ainda antes da Covid-19 se ter tornado uma crise sanitária global.
“Tinha algumas personagens que tive de tirar de cena por razões que têm a ver com a narrativa… então disse, ‘Vou pô-las num cruzeiro’. E depois surgiu a Covid e eu disse, ‘Não, isto provavelmente não vai funcionar’. Por isso, atirei a estória, que decorria em 2020, para 2019”, explicou o escritor.
A pandemia do coronavírus teve um forte impacto na indústria dos cruzeiros que ficou paralisada e só agora está a começar a recuperar, lentamente.
Mas esta opção de alterar a narrativa para evitar a realidade da pandemia não poderá ser usada durante muito tempo, destacou Stephen King. “Mais cedo ou mais tarde, alguém vai ter de encarar isto”, enfatizou.
Ainda abordando o tema da pandemia de coronavírus, King não se coibiu de criticar o governador da Flórida, o republicano Ron DeSantis, pela forma como está a gerir a crise sanitária. O estado onde o autor vive cerca de metade do ano está a ser devastado por uma nova vaga de casos
No entanto, DeSantis continua a rejeitar o uso de máscaras entre outras diretrizes das autoridades de saúde pública.
Stephen King afirmou que DeSantis poderia ser um vilão num dos seus livros de terror, e considerou que o governador "não é provavelmente a pessoa mais brilhante".
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