Presidente da República recorda "persistência" de Michel Corboz

O Presidente da República manifestou hoje pesar pela morte do maestro titular do Coro Gulbenkian durante 50 anos Michel Corboz, recordando a "persistência" e a "renovada capacidade de voltar" às obras maiores.

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© PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP via Getty Images

Lusa
04/09/2021 10:29 ‧ 04/09/2021 por Lusa

Cultura

Presidente da República

 

Através de uma nota divulgada na página da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou "pesar pelo desaparecimento de Michel Corboz".

"Além da sua persistência, exigência e amplos horizontes, ficou conhecido pela renovada capacidade de voltar, como pela primeira vez, a certas obras maiores, como as de Bach e Händel, que ano após anos ouvíamos, sempre irredutivelmente canónicas, desafiantes e surpreendentes", acrescentou o chefe de Estado.

O Presidente da República referiu ainda que o maestro "deixou um importante legado de gravações, muitas delas premiadas internacionalmente".

O suíço Michel Corboz, maestro titular do Coro Gulbenkian durante 50 anos, morreu na quinta-feira, aos 87 anos, avançaram na sexta-feira vários órgãos de comunicação social da Suíça.

Michel Corboz, que vivia em Lausana, morreu devido a uma paragem cardíaca, no seguimento de uma operação, de acordo com a mulher do maestro, Janine Corboz, em declarações à agência de notícias suíça Keystone-ATS, citadas por vários meios de comunicação social.

Nascido em 14 de fevereiro de 1934, Michel Corboz começou por frequentar o conservatório de Friburgo, na Suíça, onde estudou canto e composição.

Com 27 anos iniciou-se na direção musical, na mesma altura em que fundou o Ensemble Vocal de Lausana.

De acordo com informação disponível no 'site' da Fundação Calouste Gulbenkian, onde foi maestro titular do Coro Gulbenkian entre 1969 e 2019, "as inúmeras distinções concedidas e o acolhimento entusiasta da imprensa às suas gravações das 'Vésperas' e do 'Orfeo' de Monteverdi (1965 e 1966) marcaram o início de uma longa carreira que evoluiu naturalmente, sem ambições particulares, enriquecendo-se todos os anos com uma nova obra".

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