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Fonte em Braga classificada como monumento de interesse municipal

A Fonte do Pelicano, uma estrutura de traça barroca localizada na Praça Municipal, em Braga, foi classificada como monumento de interesse municipal, conforme edital hoje publicado em Diário da República.

Fonte em Braga classificada como monumento de interesse municipal
Notícias ao Minuto

10:29 - 07/10/21 por Lusa

Cultura Monumentos

O edital, assinado pelo vereador cessante do pelouro do Património, Miguel Bandeira, refere que a classificação foi aprovada por unanimidade pelo executivo municipal.

Acrescenta que, dado que o imóvel se encontra inserida na Área de Reabilitação Urbana do Centro Histórico e integrada na Zona Especial de Proteção da Sé de Braga, classificada como Monumento Nacional, "não se justifica a criação de uma zona especial de proteção" para a Fonte do Pelicano.

Segundo a proposta de classificação aprovada pelo executivo, a Fonte do Pelicano é um monumento "de elevado valor cultural, artístico e patrimonial que, apesar de ter sofrido algumas alterações com a sua deslocação para a Praça Municipal já no século XX, é testemunho de uma época áurea da história da cidade".

Situada na Praça Municipal, a Fonte do Pelicano é uma estrutura compósita de traça barroca mandada edificar entre 1741 e 1756 por José de Bragança, arcebispo de Braga, e com desenho do arquiteto bracarense André Soares.

O local original onde esta fonte foi erguida não é conhecido, ainda que a Câmara de Braga aponte para o jardim do antigo Paço Arquiepiscopal.

Mais tarde, a fonte foi desmontada e levada para o Parque da Ponte.

Inaugurada na Praça Municipal a 30 de novembro de 1967, a Fonte do Pelicano é composta por cinco taças dispostas ao centro por uma taça mais elevada relativamente às restantes e ladeada por outras quatro taças mais pequenas, as quais são rematadas por um grupo escultórico e inseridas num tanque quadrilobado, que assenta numa base circular formando dois degraus.

Além da Fonte do Pelicano, a Câmara de Braga pretende classificar mais outras quatro fontes históricas, designadamente a Fonte do Castelo (Largo do Paço), a Fonte do Campo das Hortas, a Fonte de Santiago e a Fonte do Largo Carlos Amarante.

Leia Também: Mosteiro da Batalha sistematiza fontes manuscritas dos séculos XIV e XV

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