A nova exposição da artista portuguesa resulta de uma coprodução do Centro de Arte Moderna (CAM) da Fundação Calouste Gulbenkian e da TBA21-Academy, em parceria com o Instituto Gulbenkian Ciência, e foi inaugurada já no dia 09 de abril último.
Este trabalho de Diana Policarpo é apresentado no âmbito de um ciclo curatorial de dois anos intitulado "The Soul Expanding Ocean", com curadoria de Chus Martínez.
Realizada no contexto da Bienal de Arte de Veneza 2022, "The Soul Expanding Ocean #4" é a maior instalação da artista até hoje, e, nela, explora múltiplos media, entre os quais áudio e filme, para criar uma experiência envolvente nos visitantes, como se estivessem "dentro do oceano para o poder pensar através do seu interior", segundo uma descrição do CAM.
A exposição tem como ponto de partida uma viagem que Diana Policarpo realizou às ilhas Selvagens, onde fez um rastreio da biodiversidade natural, através do qual criou um mapeamento de histórias coloniais.
Na instalação, a artista, nascida em Lisboa, em 1986, apresenta uma narrativa para compreender o papel da ciência em processos coloniais e de que forma se enreda em relações de poder, acrescenta a sinopse.
A obra "The Soul Expanding Ocean #4" vai estar patente no Ocean Space, em Veneza, Itália, até 02 de outubro deste ano.
A 59.ª Exposição Internacional de Arte da Bienal de Veneza, em Itália, abre sábado ao público, com 80 representações nacionais, entre elas Portugal, com o projeto "Vampires in Space", de Pedro Neves Marques, ficando patente até 27 de novembro.
Este ano com o tema "The Milk of Dreams" ("O Leite dos Sonhos", em tradução livre), o evento dedicado à arte contemporânea também contará, na exposição geral, com uma sala dedicada à obra da pintora Paula Rego, com pintura, gravuras e esculturas.
No âmbito da programação das galerias de arte, o artista plástico Pedro Cabrita Reis vai apresentar a obra "Field", especialmente concebida para a Igreja di San Fatin.
Leia Também: 'Da Vinci Simulacrum' ilumina o MIAA a partir deste sábado