Festival +Jazz regressa a Angra do Heroísmo após dois anos
O festival +Jazz regressa à cidade de Angra do Heroísmo, nos Açores, nos dias 27 e 28 de maio, depois de dois anos de interregno, com quatro bandas nacionais promovidas pela associação portuense Porta-Jazz.
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"A edição deste ano, sob a curadoria da Porta-Jazz, da cidade do Porto, traz ao palco mais icónico da cidade de Angra uma seleção de bandas compostas por jovens promessas do jazz nacional", adiantou, hoje, em comunicado de imprensa, Daniela Silveira, fundadora da Associação Regional para a Promoção e Gestão Cultural (Get Art), que organiza o evento.
Gil Silva, 239 Diagonal, AP Quarteto e a dupla Joana Raquel e Miguel Meirinhos são os nomes que integram a nona edição do festival, que decorre no Teatro Angrense, na ilha Terceira, depois de dois anos de paragem, devido à pandemia de covid-19.
O +Jazz arranca, no dia 27, com os 293 Diagonal, de Joana Raquel (voz) e Daniel Sousa (saxofone).
Segundo Daniela Silveira, a dupla cria "um intervalo espontâneo, sensível ao detalhe acústico dos seus instrumentos", e "o som molda-se arbitrariamente enquanto expõe as particularidades, semelhanças e diferenças de cada um".
"Através de uma abordagem pouco convencional querem criar imagens com ideias geométricas e canções de mãos dadas com a sua narrativa", realça.
No primeiro dia do festival, atua ainda o trombonista Gil Silva, que apresenta o projeto "Árvore".
"Músico valioso da nova geração do jazz nacional", o trombonista junta neste projeto "novos valores, como o saxofonista Daniel Sousa, o pianista Miguel Meirinhos, a contrabaixista Yudit Vidal e o baterista Gonçalo Ribeiro", descreve a organização.
No dia 28, sobe ao palco do Teatro Angrense o AP Quarteto, do guitarrista e compositor António Pedro Neves (AP), "um valor seguro e estabelecido no meio do jazz nacional".
O músico apresenta-se com o seu novo quarteto "numa experiência musical que explora a simplicidade melódica, ambientes e texturas contrastantes, o 'groove' e a improvisação livre, numa demanda musical que visa sempre alcançar a frescura e a imprevisibilidade".
O festival encerra com a apresentação do álbum Ninhos da cantora Joana Raquel e do pianista Miguel Meirinhos, dois "jovens e talentosos músicos que se vão revelando cada vez mais um exemplo das novas referências musicais da cidade do Porto".
A dupla conta ainda com a colaboração do contrabaixista Demian Cabaud e do baterista João Cardita.
A parceria entre a Get Art e a Porta-Jazz remonta a 2017, ano em que a associação levou à cidade de Angra do Heroísmo seis bandas: Coreto Porta-Jazz, Pedro Neves Trio, Map, Sinopse, Baba Mongol e Miguel Ângelo Quarteto.
A associação do Porto, gerida por 12 músicos, promove todos os anos um festival com o mesmo nome, que já vai na 10.ª edição, e lançou mais de 80 discos no projeto editorial Carimbo Porta-Jazz.
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