A edição de 2022 do NOS Alive, que decorre no Passeio Marítimo de Algés até sábado, começou esta quarta-feira e as expetativas dos festivaleiros são muitas para estes quatro dias de música, entretenimento e muita diversão.
Em antecipação às subidas ao palco dos seus artistas favoritos, os visitantes que conversaram esta tarde com o Notícias ao Minuto foram perentórios: é a atuação da banda de rock norte-americana The Strokes que mais entusiasma a maioria dos festivaleiros, pelo menos olhando para o cartaz desta quarta-feira. "Conheço os The Strokes há muitos anos e a minha expetativa é que seja um grande concerto", explicou Paulo, um dos festivaleiros que falou com o Notícias ao Minuto.
Porém, muitos daqueles que compraram bilhete para este primeiro dia de NOS Alive fizeram-no com o intuito de ver o belga Stromae e de ouvir, especialmente, as suas "músicas mais antigas", naquela que será a sua estreia em território português. Foi precisamente esse o caso de Bruna. "Quero muito ver Stromae. As expetativas são muito grandes. Vai ser um grande show, de certeza", confidenciou-nos.
Mas há ainda outros nomes que, ao longo dos quatro dias de evento, irão ter certamente uma grande afluência de público. Jorja Smith, Metallica, Florence & The Machine e Imagine Dragons estão também entre as atuações mais aguardadas. Como nos disse Claudia, uma turista italiana que marca este ano, pela primeira vez, presença no NOS Alive, são os "grandes nomes" que provocam um maior entusiasmo nos visitantes.
Entre os artistas portugueses, há um que se destaca claramente de todos os outros: Da Weasel. Muitos festivaleiros mostraram-se com vontade de assistir ao tão aguardado 'regresso' da banda de hip-hop, que agora se une uma vez mais para subir pela primeira vez ao palco desde a sua separação. Para César, um outro festivaleiro, este é mesmo o "nome forte do alinhamento de sábado".
Num dia que fica também marcado pelo cancelamento de última hora da cantora norte-americana Clairo (por falta da ligação aérea a partir de Milão), muitos festivaleiros confessaram-se "desiludidos" com alguns dos reajustes recentes na programação. Alguns deles lamentaram "profundamente" a ausência de Glass Animals, que na terça-feira anunciaram que iram faltar ao concerto que tinham marcado para quinta-feira no Palco Heineken, devido a problemas de saúde do seu vocalista.
Apesar do entusiasmo ser muito, os visitantes que falaram esta tarde com a nossa equipa de reportagem revelaram-se surpreendidos com a afluência que se registava hoje antes da hora de jantar. "Isto parece mais vazio do que aquilo a que estava habituado. Não sei se é porque ainda não chegou a maior parte das pessoas ou se porque é um dia que não está particularmente cheio, mas eu até prefiro com menos gente", ressalvou Miguel, um jovem que veio ao festival acompanhado do seu grupo de amigos.
Porém, há quem acredite que esta realidade irá mudar nos próximos dias. É o caso de Iara, que referiu que "amanhã, sexta e até sábado, por esta hora, já estará tudo cheio".
Mas este festival é bem mais do que apenas música, tal como explicou o festivaleiro Paulo. "Vim cá, claro, pela bebida, pela festa, pelo convívio e pelos brindes", brincou.
Apesar de todo este bom ambiente, há quem consiga apontar defeitos ao festival, embora seja "apenas um". "Não tem muita comida vegetariana, é o único defeito", contou-nos Ana, uma jovem lisboeta.
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