Paredes de Coura 2022 foi "a melhor" e "mais cara de sempre" e regressará
O Festival Paredes de Coura 2023, no Alto Minho, realiza-se entre 16 e 19 de agosto e a edição deste ano, que termina hoje, foi "a melhor de sempre" e a "mais cara de sempre".
© Lusa
Cultura Paredes de Coura
"Para o ano, de 16 a 19 de agosto o Festival [Paredes de Coura] irá acontecer. Estamos já com algumas bandas praticamente fechadas para a próxima edição", anunciou hoje João Carvalho, diretor do Vodafone Paredes de Coura e um dos fundadores do festival de música.
Numa conferência de imprensa, em Paredes de Coura, para fazer o balanço da 28.ª edição do Vodafone Paredes de Coura 2022, João Carvalho classificou esta edição como a "melhor de sempre".
"Estivemos dois anos parados. Foram dois anos super complicados, em que (...) mantivemos toda a estrutura, todas as nossas obrigações e conseguimos voltar em grande, provavelmente com a melhor edição de sempre em todos os aspetos. Em termos de público, em termos de grandes concertos e em termos de organização", declarou.
O diretor do festival assumiu também que esta foi a edição mais "bonita de sempre" e a "mais cara de sempre".
"Eu acho que o festival está mais bonito que alguma vez teve. (...) Chegar aqui, ao último dia do festival, e sem ainda acontecer o último dia com o principal concerto em cartaz - os Pixies -, esta foi a melhor das edições de sempre. É realmente maravilhoso", disse , recordando que não se lembro de ver "tantos abraços tantos" e "rostos felizes" numa edição que assume estar com "muita energia" e "muita ternura à flor da pele".
Apesar de ter sido um ano de contenção em termos orçamentais, João Carvalho referiu que Paredes de Coura 2022 foi a edição mais cara de sempre do festival.
"Não tem a ver só com os 'cachets', tem a ver também com os recursos humanos, investimento no cartaz e o investimento nas infraestruturas", disse.
João Carvalho destacou ainda a jornada dedicada à música portuguesa e afirmou que a edição de 2023 vai continuar a apostar na música nacional.
"Tivemos um dia dedicado à música portuguesa que foi uma aposta ganha", afirmou.
"Foi bonita de ver a união de artistas nacionais, nunca fui abraçado por tantos artistas a agradecer, porque realmente foi um dia marcante e foi o nosso contributo para a música portuguesa que passou por momentos dramáticos, com a paragem da covid-19", acrescentou.
Este Paredes de Coura foi também o que recebeu mais campistas de sempre.
"Tivemos cerca de 16 mil pessoas a acampar e, portanto, é elucidativo das condições que temos, mas também da ânsia que as pessoas tinham de vir para Paredes de Coura, este pequeno milagre que se faz no Alto Minho", concluiu.
Foi a edição com mais campistas de sempre. Tivemos cerca de 16 mil pessoas a acampar e portanto é elucidativo das condições que temos, mas também da ânsia que as pessoas tinham de vir para Paredes de Coura, este pequeno milagre que se faz no Alto Minho
Leonor Dias, da Vodafone, acrescentou, por seu turno, que nesta edição se registou um aumento de "40% de consumo de dados" em relação ao ano anterior.
Esta noite a 28.ª edição do Vodafone Paredes de Coura despede-se com Pixies como cabeça de cartaz.
Ao longo dos cinco dias de festival passaram bandas como Beach House, Parquet Courts, Turnstile, L'Impératrice, Arp Frique & Family, Ty Segall, The Blaze, Manel Cruz, entre muitos outros.
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