A exposição do artista naturalista resulta de uma colaboração protocolar entre o Câmara Municipal da Figueira da Foz e a família de João Reis, depositária do seu espólio que está à guarda da autarquia figueirense.
Em comunicado, o município da Figueira da Foz destacou que a exposição é constituída por cerca de 80 obras (sete pertencentes à coleção de pintura do Museu Municipal) e se encontra organizada em núcleos específicos, "reveladores das fases e diversidade artística do artista".
''João Reis 1889-1982 - A Intuição da Pintura' constitui um testemunho realista da história da Figueira da Foz, que o artista plástico tanto apreciava, e um valioso contributo para o entendimento das vivências da região'.
A sua originalidade "liga-se a um tratamento moderno das suas temáticas naturalistas, de caráter etnográfico".
O município da Figueira da Foz salientou o "fascínio e habilidade técnica de João Reis pela observação do mar e das figuras populares anónimas".
Maria de Aires Silveira, curadora da exposição, considerou que "João Reis é o pintor da Figueira da Foz e dos intervenientes na faina marítima" e que "nenhum outro artista terá captado, em tantas pinturas, os dramas dos pescadores desta zona, retratados individualmente e em grupos, na labuta diária e em momentos de lazer, como a excecional obra 'O cantador de Buarcos', menção honrosa no Salon de Artistas Franceses, em 1935".
A exposição, com entrada gratuita, pode ser visitada de terça a sexta-feira, das 09:30 às 18:00, e aos fins de semana das 14:00 às 19:00.
A partir de 16 de setembro, o Museu Municipal Santos Rocha retoma o horário de inverno, pelo que as visitam passam a realizar-se de terça a sexta-feira, das 09:30 às 17:00, e aos sábados das 14:00 às 19:00.
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