A partir desta quinta-feira o público vai ter acesso a uma "escultura inédita no país", que será disponibilizada pela Polícia de Segurança Pública (PSP) e pela Faculdade de Belas-Artes (FBA) da Universidade de Lisboa.
A obra, "pensada e edificada com armas apreendidas e destruídas pela PSP", é inaugurada hoje, numa cerimónia que conta com a presença, entre outras personalidades, dos ministros da Administração Interna, José Luís Carneiro, da Cultura, Pedro Adão e Silva e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato. Estará também presente o diretor nacional da PSP, Superintendente-chefe Magina da Silva.
Em comunicado, a força de segurança explica que a escultura foi pensada e construída pelo artista lisboeta Diogo Nunes e ficará permanentemente exposta no Museu da Polícia (MUP), nos dias úteis, entre as 09h00 e as 17h00.
"Com a apreensão e destruição das armas de fogo em situação irregular, a PSP contribui (também por este meio) para que todos os membros da sociedade usufruam plenamente, em segurança e tranquilidade, dos direitos, liberdades e garantias constitucionalmente garantidos", destaca.
"A arte pode (e deve) ser um instrumento de promoção da liberdade e da segurança. Esta escultura é a mensagem da intrínseca e umbilical relação entre a arte, a segurança e a liberdade", acrescenta.
Segundo a PSP, no contexto das suas competências exclusivas de controlo e fiscalização de armas de fogo, que exerce desde 1946, destruiu, entre 2013 e a presente data, quase 270 mil armas de fogo, numa média anual de mais de 34 mil armas no último quadriénio.
No presente ano, já foram efetuadas "111 apreensões de armas de fogo em contexto da resposta da PSP a ocorrências de violência doméstica".
A PSP "reconhece e agradece a colaboração da FBA da Universidade de Lisboa, na pessoa do seu presidente, professor Fernando António Baptista Pereira, e da empresa Transucatas, na pessoa do seu administrador, senhor Carlos Teixeira, parceiros imprescindíveis na concretização deste projeto que a PSP oferece à comunidade", remata a nota.
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