Dapunksportif. "O mundo não anda saudável" e "há que inverter o rumo"
A banda é uma das candidatas ao Festival da Canção de 2023 e sobe ao palco no próximo sábado, dia 4 de março.
© Ana Pereira
Cultura Festival da Canção
A 57.ª edição do Festival da Canção começou no passado sábado, dia 25 de fevereiro, e continua no próximo, dia 4 de março. No total, são 20 os concorrentes a querer representar Portugal na Eurovisão, em Liverpool.
O Notícias ao Minuto falou com todos os autores em competição e Dapunksportif não foi exceção.
De acordo com a RTP, o grupo surgiu em finais de 2004, em Peniche, com o ritmo rock como essência da banda - "um rock visceral apoiado nos riffs de guitarras elétricas sem limite de velocidade e à boleia de uma secção rítmica desenfreada”.
Paulo Franco (voz e guitarra), João Guincho (guitarra), Fred Ferreira (bateria), Vicente Santos (teclas) e Filipe Brito (baixo) são os cinco elementos da banda que agora concorre à edição deste ano do Festival da Canção.
Em entrevista ao Notícias ao Minuto, dizem-se "honrados" com o convite, sentindo que é uma "boa oportunidade" para se darem a conhecer ao grande público.
'World Needs Teraphy', ou o 'Mundo precisa de terapia' em português, é o tema que vão interpretar na competição, inspirada "nos tempos conturbados em que todos vivemos" e no ideal de "inverter o rumo dos acontecimentos", com "mais amor e menos ódio".
Porque é que quiseram participar no Festival da Canção?
Após o convite, endereçado pelo Nuno Galopim através de um telefonema, sentimo-nos honrados e surpresos, ao mesmo tempo. Esta era uma boa oportunidade para dar a conhecer a banda ao grande público. Sempre gostámos de desafios e não poderíamos declinar tal oportunidade.
Já eram fãs do Festival da Canção? E da Eurovisão?
Fãs não diremos que somos, mas costumamos assistir com alguma regularidade (mais nos últimos sete a oito anos) ao Festival e à Eurovisão.
Qual é para vocês a melhor música de sempre do Festival da Canção?
'Playback', do Carlos Paião.
Que mensagem transmite a música 'World Needs Teraphy'?
É uma música inspirada nos tempos algo conturbados em que todos vivemos. O mundo não anda muito saudável e os sinais são por demais evidentes. Há que inverter o rumo dos acontecimentos. Para tal, devemos todos fazer a nossa parte e procurar a mudança positiva. Mais amor, menos ódio.
Conseguem levantar um pouco o véu de como será a atuação?
Vamos trazer para os estúdios da RTP um pouco daquilo que somos em palco ao vivo. Muita energia e Rock!
Como estão a correr os ensaios? Com que frequência ensaiam?
Os ensaios têm decorrido normalmente sem grandes 'coreografias'. Vamos deixar as coisas fluir de forma espontânea e ao sabor do momento.
De que forma olham para as restantes canções e intérpretes desta edição do Festival?
É um leque de artistas e canções muito variado e para todos os gostos. Pensamos que reflete bem o cenário musical português bem como a sua qualidade crescente.
Quais são as vossas expetativas face à participação no Festival da Canção? O que seria um bom resultado?
Seria óptimo, pelo menos, passar à final. Mas tudo pode acontecer... Vamos ver o que acontece.
Depois da participação no Festival da Canção, o que se segue?
Após o festival, é voltar à estrada e continuar a dar concertos. No dia 17 março, no Porto-Hard Rock Café, a 18 de março, em Arcos de Valdevez - Sons de Vez. A 24 de abril atuamos em Tavira e no dia seguinte em Faro.
Que portas é que acham que o Festival da Canção pode abrir para o vosso futuro?
Isso é sempre uma incógnita. A exposição mediática será com certeza a maior que alguma vez tivemos, por isso, tudo é possível. Pelo menos esperamos angariar mais ouvintes do rock que fazemos e mais oportunidades para festivais de verão.
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