Documento que pede 'Outra Política para a Cultura' apresentado hoje
O documento público 'Outra Política para a Cultura', que serve de base de entendimento entre várias estruturas representativas do setor na luta por um serviço público de Cultura, é apresentado hoje em Lisboa.
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De acordo com o músico Tiago Santos, do Manifesto em Defesa da Cultura, 'Outra Política para a Cultura' pretende "ser uma base de entendimento para uma luta na Cultura que tem estado um pouco esquecida, não tem estado bem na ordem do dia, que é a necessidade de um serviço público de Cultura".
Essa necessidade "parte da conclusão desta evidência de que a política que tem sido exercida ao longo dos anos não serve os interesses da Cultura", explicou em declarações à agência Lusa.
Para os subscritores do documento, divulgado pela primeira vez em 19 de maio, no jornal Público, essa política "acaba por resolver algumas questões, de uma forma quase de cosmética, mas não ataca os problemas a fundo": o problema do financiamento, da responsabilização do Estado e do acesso à Cultura de todos os cidadãos, o acesso à criação e à fruição, como está na Constituição".
'Outra Política para a Cultura' é uma iniciativa do Manifesto pela Cultura, entretanto subscrito por estruturas como a Ação Cooperativista, o Cena-STE - Sindicato dos Trabalhadores de Espetáculos, do Audiovisual e dos Músicos, o Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia (STARQ), a Associação Profissional de Conservadores-Restauradores de Portugal, a Cooperativa Cultural Popular Barreirense e o Espaço das Aguncheiras.
O documento é também subscrito por vários profissionais do setor, entre os quais, o agente e produtor Alain Vachier, a encenadora Ana Borralho, a musicóloga Bárbara Carvalho as atrizes Cucha Carvalheiro e São José Lapa, o produtor João Vaz Silva, o artista plástico Pedro Penilo, o escritor e ilustrador Pedro Vieira, os músicos Jorge Rivotti e Rogério Charraz, o escritor Sandro William Junqueira e o ator e encenador Rui Luís Brás.
Depois da apresentação pública de hoje, a ideia "é continuar a aumentar o número de subscritores", fazendo chegar o documento "o mais longe possível", e, sobretudo, envolver igualmente estruturas de fora de Lisboa, para que "haja também estas ações públicas, de rua, fora de Lisboa".
"Estamos a apontar já para Porto e Coimbra, mas queremos chegar ao país inteiro", disse Tiago Santos.
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