Esta "aceitação formal" da candidatura "contribui para a valorização da identidade cultural de Castelo Branco e ajuda no engrandecimento da comunidade", afirma o vice-presidente, Hélder Henriques, num comunicado da Câmara Municipal.
"Este é um importante reconhecimento nacional da relevância da criatividade, enquanto instrumento de desenvolvimento, no território onde vivemos", salienta o também coordenador do processo de candidatura, encetado no início de 2022.
Na nota, a autarquia liderada por Leopoldo Rodrigues refere que a integração dos bordados de Castelo Branco na Rede de Cidades Criativas, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), promoverá "a cooperação com outras cidades que reconhecem a criatividade como fator estratégico de desenvolvimento sustentável".
"A marca e produto bordado de Castelo Branco é, provavelmente, a nossa maior bandeira e um dos nossos maiores ativos territoriais. E entendemos que pode ser, se todos quisermos, uma das principais âncoras do nosso desenvolvimento", salienta Hélder Henriques.
Para o autarca, a candidatura "emergiu de uma relação triangular entre a cultura, a criatividade e o desenvolvimento económico".
Por outro lado, a integração dos bordados locais na Rede de Cidades Criativas poderá ser "uma excelente plataforma para o desenvolvimento de parcerias promotoras da inovação, das indústrias culturais e criativas e de atividades económicas ligadas à manufatura", promovendo também "a coesão social do concelho".
Após "uma fase mais frouxa", no século XIX, o primeiro quartel do século XX "assistiu ao ressurgimento" do tradicional bordado de Castelo Branco, cuja produção terá registado o seu "período mais fecundo" no século XVIII.
O próximo passo da candidatura será a avaliação final por parte da UNESCO, em Paris, França.
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