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Wu-Tang Clan estreiam-se hoje ao vivo em Portugal no festival SBSR

O coletivo de hip-hop norte-americano Wu-Tang Clan estreia-se hoje ao vivo em Portugal, no festival Super Bock Super Rock (SBSR), a decorrer no Meco, Sesimbra, num dia também marcado pelo regresso dos britânicos The 1975 aos palcos nacionais.

Wu-Tang Clan estreiam-se hoje ao vivo em Portugal no festival SBSR
Notícias ao Minuto

06:07 - 14/07/23 por Lusa

Cultura SBSR

Na 27.ª edição, que começou na quinta-feira, o SBSR voltou à Herdade do Cabeço da Flauta, uma zona arborizada entre a lagoa de Albufeira e a praia do Meco, no concelho de Sesimbra, onde se realizou pela última vez em 2019.

No recinto, com capacidade para 20 mil pessoas e que abre às 15:00, há quatro palcos que vão acolher hoje 14 atuações.

No palco principal atuam Sam The Kid, com orquestra e Orelha Negra, Nile Rodgers & Chic, Wu-Tang Clan, The 1975 e Charlotte de Witte.

Os Wu-Tang Clan, que contam na sua génese com o produtor RZA e os 'rappers' GZA, Method Man, Raekwon, Ghostface Killah, Inspectah Deck, U-God, Masta Killa e Ol 'Dirty Bastard (que morreu em 2004), atuam pela primeira vez em Portugal 32 anos depois da sua formação, em Staten Island, um subúrbio de Nova Iorque.

O coletivo é responsável por temas como "C.R.E.A.M." (um acrónimo para "Cash Rules Everything Around Me") e "Protect Ya Neck", que entraram para a lista dos melhores de sempre do género.

O segundo palco do SBSR acolhe hoje os concertos de Benny Sings, Sampa The Great e Caroline Polachek. Amaura, Glockenwise e Holly Hood atuam no palco dedicado à música nacional, e Nuno Lopes, DJ Premier e Biia no que é dedicado à música eletrónica.

Em relação a 2019, o último ano em que a Herdade do Cabeço da Flauta acolheu o SBSR, a maior mudança regista-se nas zonas de estacionamento e de campismo, transferidas para uma área não florestal, com menos vegetação e mais espaço.

Em 2020 e 2021, a pandemia da covid-19 ditou o adiamento do Super Bock Super Rock (SBSR) e, no ano passado, a promotora Música no Coração, a dois dias do início, teve de transferir o festival para Lisboa por causa da declaração de estado de contingência no país, no verão, face ao risco elevado de incêndio.

Para chegar ao recinto, a organização recomenda o uso de transportes públicos.

"Aconselhamos os festivaleiros a irem de comboio até Coina [no concelho do Barreiro] e de Coina apanharem o autocarro, que pára à porta do festival. [Para o regresso,] temos um comboio extra às 03:30, da estação de Coina para Lisboa", disse o promotor Luís Montez, em declarações à Lusa.

A ligação de comboio entre Lisboa e a Margem Sul do Tejo sofrerá "fortes perturbações" entre as 00:00 e as 24:00 de hoje, devido à greve na Insfraestruturas de Portugal (IP).

Segundo a Fertagus, que garante a ligação entre as duas margens do Tejo, disponibilizou online os horários dos comboios que irão circular, através do seguinte link https://www.fertagus.pt/Fertagus-pt/Viajar/Comunicados-e-Campanhas/Greve-na-IP-14-de-julho-de-2023.

Luís Montez lembrou ainda que há "uma paragem para TVDE" junto ao recinto.

A pensar em quem, mesmo assim, opte por chegar ao festival em veículo próprio: a zona de estacionamento foi "substancialmente aumentada".

A zona de campismo, gratuita para os portadores de passe de três dias, abriu na quarta-feira e encerra no domingo às 17:00.

Mais informações sobre a 27.ª edição do SBSR podem ser consultadas no site oficial do festival aqui.

Leia Também: "Grande emoção" no regresso do SBSR ao "sítio onde foi feliz"

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