O festival, que vai decorrer no Centro de Artes e do Espetáculo de Portalegre (CAEP), a partir das 10h30, conta com a participação de alunos do 3.º ciclo dos agrupamentos de escolas de Avis, Campo Maior, Arronches, Monforte e Portalegre (Agrupamento de Escolas José Régio).
Em declarações à agência Lusa, o responsável de projetos da editora de serviços educativos e culturais Cabeçudos, Rui Andrade, explicou que esta iniciativa está inserida no espaço curricular dos alunos, tendo decorrido várias ações de formação sobre cinema, antes das filmagens.
"No início houve oficinas, uma aula teórica de cinema, depois duas sessões de escrita (guião), uma oficina de pré-produção onde se distribui tarefas, nomeadamente quem é o realizador, o câmara, o assistente de câmara, sonoplasta, escolha de atores, todas as funções necessárias até chegarmos às filmagens", explicou.
As cinco curtas-metragens que vão ser apresentadas no festival vão abordar vários temas, como o património, o tráfico de órgãos, a inveja, a dádiva de sangue e ainda uma outra relacionada com uma história de amor.
"São as coisas mais variadas, foi aquilo que eles quiseram. As curtas que têm a ver com a inveja e tráfico de órgãos são dramáticas mesmo", sublinhou.
O Festival Alto Cinema conta com o apoio do Plano Nacional de Cinema, do Instituto do Cinema e do Audiovisual, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e do Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar.
Rui Andrade recordou ainda que o Festival Alto Cinema é um serviço educativo criado pela Cabeçudos, quando se instalou em Castelo de Vide, em 2019.
Leia Também: Humanidade "não pode sobreviver a uma sequência de Oppenheimer"