Este foi o primeiro de dois concertos da artista pop em Portugal - hoje e sábado -, mas juntam-se aos cerca de 90 que Taylor Swift já fez nesta "The Eras Tour", a mais recente digressão que atravessa toda a carreira e que já bateu recordes de lucro para um só artista.
O concerto tem toda uma cenografia e alinhamento que não se desviam muito do programado - já gravado num filme-concerto disponível em 'streaming' - , mas os milhares de fãs que encheram o Estádio da Luz demonstraram um genuíno espanto de felicidade.
O concerto começou cerca das 20:15, ligeiramente atrasado, ainda o sol tocava o topo das bancadas do estádio do Sport Lisboa e Benfica e durou mais de três horas.
E se este estádio é 'a catedral' dos benfiquistas, por umas horas foi também a catedral de 'swifties' (como se autointitulam os e as fãs), milhares com indumentária a condizer com o guarda-roupa da artista e com referências às letras. Muitos vestidos de lantejoulas, de princesas de contos de fadas, botas de vaqueiro, chapéus e pulseiras de missangas, de comunhão de identidade.
Com a banda discretamente alinhada nas laterais dos ecrãs gigantes, Taylor Swift cumpriu a prometida viagem por "uma grande aventura de 18 anos" de carreira discográfica, por episódios, com muitas trocas de roupa, pirotecnia, confetes, bicicletas, passos e gestos coreografados. Talvez o momento mais intenso e sincero tenha sido no final da música "Champagne Problems", numa ovação de alguns minutos que a fez tirar os auriculares de som e agradecer o ruidoso aplauso.
Taylor Swift percorreu a "era" de álbuns como "Red", "Folklore" e "1989", e cantou sobre empoderamento, falhanços amorosos, amor-próprio, num registo tanto intimista como elétrico.
De uma das vezes em que se dirigiu ao público português, Taylor Swift disse que tinha pena de não levar as digressões de cada álbum a todos os locais que queria, incluindo Portugal.
"Não repito o erro, voltaremos aqui", disse.
A comunidade de fãs volta a celebrar a "era Swift" no sábado.
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