MP sueco encerra investigação contra Joost Klein, expulso da Eurovisão

Caso envolveu uma fotógrafa e levou à expulsão do artista da Eurovisão. Procurador não pôde provar que o ato do neerlandês "era suscetível de causar medo grave ou que o homem tinha essa intenção".

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© JESSICA GOW/TT NEWS AGENCY/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto
12/08/2024 19:17 ‧ 12/08/2024 por Notícias ao Minuto

Cultura

Eurovisão

O Ministério Público sueco revelou, esta segunda-feira, que foi encerrado o inquérito contra Joost Klein, representante dos Países Baixos que  foi expulso do 68.º Festival Eurovisão da Canção, em maio. 

 

Recorde-se que na origem do processo esteve uma queixa apresentada por um membro feminino da equipa de produção após um incidente da sua atuação na semifinal do concurso. Na altura, a imprensa sueca avançou que Joost Klein teria partido a câmara de uma fotógrafa.  

"Foi encerrado o inquérito em que um homem de 26 anos era suspeito de ter submetido uma mulher a ameaças ilegais. O incidente ocorreu a 9 de maio, no âmbito do Festival Eurovisão da Canção, em Malmö", anunciou o Ministério Público sueco. 

A investigação "chegou à conclusão de que o homem fez um movimento que atingiu a câmara de filmar da mulher". O desenrolar dos acontecimentos "foi rápido e foi percepcionado de forma diferente pelas testemunhas do incidente", realça.

"Hoje encerrei a investigação porque não posso provar que o ato era suscetível de causar medo grave ou que o homem tinha essa intenção", explicou o procurador Fredrik Jönsson.

Recorde-se que Joost Klein representou os Países Baixos com 'Europapa', um tema que é uma ode à Europa e a um mundo sem fronteiras. No entanto, acabou expulso da 68.ª edição do Festival Eurovisão da Canção, horas antes da grande final para a qual se apurou em segundo lugar, devido ao que na altura foi descrito como um "incidente" com um membro da equipa de produção. 

Num comunicado divulgado na altura, a União Europeia de Radiodifusão defendia que mantinha uma política "de tolerância zero" perante qualquer "comportamento inadequado no evento". 

A expulsão surgiu também após o cantor neerlandês ter protagonizado um momento tenso com a representante de Israel, Eden Golan. Numa conferência de imprensa, um jornalista polaco questionou a artista israelita sobre a sua 'responsabilidade' no maior nível de alerta terrorista que se vivia em Malmö. "Ao estar aqui, é um risco para a segurança e um perigo para todos. Não se importa com isso?", perguntou.

Perante esta questão, o moderador da conferência de imprensa disse a Golan que, se não quisesse, não teria de responder. "Porque não?", Joost Klein, representante dos Países Baixos, interveio então em voz alta, num episódio que rapidamente se tornou viral nas redes sociais.

A 68.ª edição do Festival Eurovisão da Canção realizou-se em Malmö, na Suécia, entre os dias 7 e 11 de maio e, apesar das críticas devido à participação de Israel, acabou por ganhar a Suíça, o país mais neutro do mundo, com Nemo e 'The Code'.

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