Outubro manteve queda de espectadores nos cinemas em relação a 2023

Outubro manteve a trajetória descendente dominante do número de espectadores nos cinemas portugueses, em comparação com o ano passado, apesar da recuperação em relação a setembro, segundo os dados divulgados hoje pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).

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Lusa
08/11/2024 23:46 ‧ há 2 semanas por Lusa

Cultura

ICA

No passado mês de outubro foram registadas 808.171 entradas nas salas de cinema, uma quebra de 4,7% face ao mesmo mês do ano passado, apesar da subida de quase 150 mil espectadores em relação ao mês anterior, que não atingiram os 662 mil, numa quebra superior a 30%, em relação a setembro de 2023.

 

A receita de bilheteira, em outubro, ficou na casa dos 4,86 milhões de euros, o que representa porém um crescimento de 1,3% em relação aos valores apurados no mesmo mês do ano passado (4,80 milhões), refletindo sobretudo o aumento do preço dos bilhetes.

No acumulado do ano, somam-se 9.566.265 espectadores até ao final de outubro, uma redução de 8,5% em comparação com os primeiros dez meses de 2023, e as receitas caíram 4,9% para perto de 59,02 milhões de euros.

O filme mais visto nos cinemas em outubro foi "Joker: Loucura a dois", de Todd Philips, com pouco mais de 203 mil espectadores, desde a estreia, em 03 de outubro.

"Balas & Bolinhos: Só mais uma coisa", de Luís Ismael, lidera o 'ranking' dos filmes portugueses deste ano, com um acumulado de quase 247 mil entradas, desde a estreia em 15 de agosto. Este número garante-lhe também o 8.º lugar no 'top 10' dos filmes mais vistos do ano, nos cinemas portugueses.

Esta lista permanece liderada por "Divertida-mente 2", de Kelsey Mann, estreado em 11 de julho, com um total de 1,31 milhões de espectadores, tendo por isso passado a ser o filme mais visto nos cinemas portugueses nos últimos 20 anos, desde que há registos de bilheteira pelo ICA.

Por distribuidor, a NOS Lusomundo Audiovisuais lidera o mercado até agora apurado de 2024, com 4,20 milhões de espectadores e uma receita bruta de 25,97 milhões de euros.

Na exibição, são também os cinemas da NOS Lusomundo que levam a dianteira, ao fim de dez meses, com uma receita bruta de 40,24 milhões de euros e 6,24 milhões de espetadores.

Leia Também: O cinema contemporâneo mais recente a partir de hoje no festival LEFFEST

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