Varandas Fernandes, vice-presidente do Benfica, afastou, esta terça-feira, o cenário de eleições antecipadas, cenário esse que foi levantado por Rui Gomes da Silva, que, na véspera se mostrou disponível para avançar com uma candidatura.
Em declarações à Antena 1, o dirigente sublinha que lamenta “profundamente esse tipo de desabafos”, até porque, “se há de facto essa visão sobre a direção do Benfica, há um momento próprio, há um espaço próprio, para o debate, que são as eleições”.
“As eleições são daqui a dois anos. Esse debate deve ser feito na altura própria, não é a estar, de uma forma precipitada, com uma visão fraca, fora de tempo, a tentar fazer linchamentos de colegas de direção. Nunca houve um ataque que tivesse cabeça, tronco e membros, são ataques desfasados, dá quase ideia que são feitos para aparecer na televisão à noite”, afirmou.
“O Benfica é um clube estável. A estabilidade é um bem que todos preservamos. Há eleições daqui a dois anos, lá se verá. Os sócios que tiverem direito de se candidatar com um projeto para o Benfica, com certeza que esse será o tempo próprio para se debater. Agora, antes de acabar o campeonato, vamos disputar um jogo importantíssimo no sábado em Alvalade, e estamos a tentar linchar a direção ou a insinuar que esteve mais ou menos calada, não me parece relevante”, completou.
A terminar, Varandas Fernandes sai, ainda, em defesa de Luís Filipe Vieira, considerando que as críticas de que foi alvo após a derrota com o Tondela são “injustas para um presidente que tanto tem dado a um clube como o Benfica”.