Vincent Aboubakar é uma das figuras da conquista do título nacional por parte do FC Porto, tendo somado 26 golos num total de 43 jogos, a melhor marca alguma vez alcançada ao longo da carreira.
No entanto, em entrevista ao jornal O Jogo, o avançado de 26 anos reconhece que a segunda parte da temporada foi tudo menos simples a nível individual.
Marcou apenas três golos em 2018, uma marca que, reconhece, ficou seriamente condicionada pela lesão muscular sofrida no mês de fevereiro.
"Joguei pelo menos dois meses lesionado. Tive de levar umas injeções, mas sacrifiquei-me pela equipa numa altura em que os outros avançado estavam lesionados. Assumi isso e o treinador sabia, porque queixava-me, sentia que não conseguia rematar com força", reconheceu.
"Foi duro, mas foi uma experiência. Da próxima vez terei de parar para descansar e poder regressar em força", acrescentou, sublinhando que, não fosse a lesão, "teria ido mais longe" na corrida pelo título de melhor marcador do campeonato, que acabou entregue ao benfiquista Jonas.
Na mesma entrevista, Aboubakar revela o que o levou a regressar ao FC Porto quando, na passada temporada, ao serviço do Besiktas, assegurou que tal não lhe passava pela cabeça: "Regressei, para já, porque o sistema mudou. Depois, porque o treinador mandou o Dembélé [treinador-adjunto] falar comigo várias vezes e, nessas conversas que tivemos, senti que as coisas podiam acontecer".
"Depois da reunião que tivemos no Dragão, senti que íamos ser campeões, antes do início da época, e disse-o na presença do treinador e do meu empresário, e disse ainda que no final íamos todos ficar contentes", concluiu.