Bruno Costa Carvalho apresentou, esta quinta-feira, através das redes sociais, o seu “programa de governação para o Benfica”, que tem como objetivo o “debate, análise e reflexão” do presente e futuro do clube da Luz.
O antigo candidato à presidência dos encarnados, derrotado por Luís Filipe Vieira nas eleições de 2009, pretende, com este documento, delinear a estratégia para que “o Benfica seja sistematicamente campeão nacional, candidato sério e real a troféus europeus, sólido financeiramente, eclético, com valores e que respeita, acarinha e promove a interação com os seus sócios”.
“Este projecto visa guindar, de uma forma definitiva e incontestável, o Benfica ao lote de super clubes europeus, recusando o modelo de investimento de multimilionários, mantendo sempre o Benfica na mão dos sócios e fiel ao espírito que presidiu à sua fundação”, pode ler-se.
O empresário quer “converter o estádio da Luz no maior centro de negócios do mundo que fala português”, dando como exemplo o Santiago Bernabéu e Stamford Bridge, onde “muitos empresários se encontram para conversar”. Nesse sentido, defende que o recinto “tem que ser muito atrativo, tem que ser o palco de grandes jogos, de grandes jogadores, de tardes e noites inesquecíveis em que os espetadores são brindados com um grande futebol, com um futebol alegre, ofensivo, dominador e onde a vitória do Benfica está sempre próxima”.
O programa assente em “dez eixos principais”: a “alta competitividade da equipa de futebol”, o “reforço da situação económico-financeira”, a “revisão dos estatutos”, a “aposta na formação”, “os sócios no centro de tudo”, a “aproximação aos grandes emblemas do mundo”, “uma política de comunicação efetiva”, “um Benfica eclético”, “mais Benfica e mais benfiquismo” e a “criação de um departamento de mística”.