A justiça paraguaia confirmou na noite de sábado que o antigo futebolista brasileiro Ronaldinho Gaúcho e o seu irmão Assis vão ficar em prisão preventiva, na sequência de alegada adulteração de passaportes e falsificação de documentos.
Inicialmente, ambos tinham sido notificados que podiam regressar ao Brasil, pelo facto de terem colaborado com informação à investigação, também por adulteração de passaportes e de falsificação de documentos, mas, na sexta-feira, por um pedido do Ministério Público paraguaio, o juiz do processo, Mirko Valinotti, mudou de opinião e emitiu uma ordem de detenção.
Em declarações à Folha de São Paulo, a equipa de defesa de Ronaldinho e do seu irmão contesta a decisão do tribunal e sublinha que o antigo internacional brasileiro não sabia que os documentos eram falsos.
"A justiça não levou em consideração que ele não sabia que estava a cometer um delito, porque não sabia que lhe deram documentos falsos, ele é tonto", afirmou Adolfo Marín.
Hector Cáceres, um outro advogado envolvido na defesa de Ronaldinho, confirmou que nos próximos dias será marcada uma reunião para que a defesa defina os próximos passos, alegando ainda que "Ronaldinho fez tudo para colaborar e merece o benefício da prisão domiciliária".