"Estou a escrever-vos para assegurar que vocês e as vossas famílias ficarão bem. Empresas como a nossa estão a tomar medidas para mitigar a pandemia. Temos uma cultura empresarial particularmente sólida" escreveu o empresário norte-americano Frank McCourt, em carta endereçada aos funcionários do clube, acrescentando: "Podem contar comigo."
Na sexta-feira, os jogadores da equipa de futebol do Marselha foram informados de que passariam a um regime de trabalho a tempo parcial, devido à pandemia de Covid-19, sendo que a comunicação social francesa adiantou que os salários dos futebolistas vão sofrer um corte de 16%.
A Liga francesa está suspensa por tempo indeterminado, à semelhança da maioria dos campeonatos em todo o mundo. O Marselha, comandado por André Villas-Boas, é segundo classificado da prova, atrás do líder Paris Saint-Germain.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de 271 mil pessoas em todo o mundo, das quais pelo menos 11.401 morreram.
O surto começou na China, em dezembro de 2019, e espalhou-se por mais de 182 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
Depois da China, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, o que levou vários países a adotarem medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
Em Portugal, que se encontra em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira, a Direção-Geral da Saúde elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 1.280, mais 260 do que na sexta-feira. O número de mortos no país subiu para 12.