O Atlético de Madrid é o mais recente clube do futebol espanhol a equacionar avançar com um ERTE (Expediente de Regulação Temporal de Emprego) para minimizar que o impacto da pandemia do novo coronavírus poderá ter nas finanças.
A notícia é adiantada, esta quarta-feira, pelo jornal espanhol Marca, que revela que a tarefa de impedir uma 'catástrofe' financeira está, neste momento, nas mãos de Miguel Ángel Gil Marín, conselheiro delegado do emblema colchonero.
Com as competições suspensas, os espanhóis viram-se privados das receitas provenientes da venda de bilhetes, patrocínios e direitos televisivos, pelo que se veem obrigados a 'cortar', em primeira instância, nos ordenados.
A massa salarial do clube madrileno supera os 500 milhões de euros, sendo que a maior 'fatia', na ordem dos 350 milhões de euros, pertence à equipa principal de futebol, pelo que será esta a área mais afetada.
A lei espanhola permite que, em situações em que seja declarado o estado de emergência, as empresas possam reduzir vencimentos até 70%, um cenário que, ao que tudo indica, se irá aplicar a todos os jogadores, entre eles o internacional português João Félix.