Em comunicado, o atual campeão brasileiro e sul-americano explicou que o corte irá abranger os salários dos meses de maio e junho e que também ficou decidido atrasar o pagamento dos direitos de imagem de cada jogador.
"Dentro desta nova realidade económica, o clube e seus jogadores do futebol profissional comunicam que firmaram um acordo de redução salarial e postergação de direitos de imagem, que valerá para os meses de maio e junho. Após este período, será feita uma nova avaliação a respeito dos impactos económicos da pandemia e serão discutidos eventuais ajustes", lê-se no comunicado.
O emblema do Rio de Janeiro acrescentou que os pagamentos dos direitos de imagem serão executados em 10 prestações a partir de janeiro de 2021, com o acordo a ser formalizado nos próximos dias, e que o quadro de trabalhadores terá igualmente uma redução de 6% nas remunerações.
Contudo, o Flamengo não esclareceu se o treinador Jorge Jesus e a sua equipa técnica irão igualmente sofrer algum corte salarial ou atraso no pagamento de outras obrigações contratuais.
"Esta medidas vão preservar ao máximo o emprego e o pagamento em dia de mais de mil colaboradores, entre funcionários e atletas, a manter a prestação dos serviços para os 16 mil sócios da sua sede social e a continuar com a performance desportiva de excelência em todos as modalidades", conclui o comunicado.
As competições 'canarinhas' foram suspensas em meados de março devido à pandemia da Covid-19 e, de acordo com os últimos dados oficiais, no Brasil, 108.620 pessoas foram infetadas com o novo coronavírus e 7.367 perderam a vida.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 251 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um 1.1 milhões de doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 1.074 pessoas, das 25.702 confirmadas como infetadas, e há 1.743 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.