Gerardo Martino catalogou, esta sexta-feira, o ano que passou no comando técnico da equipa principal do Barcelona, entre 2013 e 2014, como o "pior" de toda a sua carreira, isto apesar das caminhadas rumo à conquista da Supertaça espanhola e à final da Taça do Rei.
Na base da insatisfação do atual selecionador do México está a incapacidade de alterar por completo o estilo do emblema catalão, isto apesar de o ter tentado fazer com recurso à velocidade de Lionel Messi, Alexis Sánchez, Pedro Rodríguez e Neymar.
"Do ponto de vista dos resultados, não foi um mau ano. Ganhámos um título e jogámos uma final, mas, em Barcelona, o que importa é quantos títulos ganhas. No entanto, digo que foi o meu pior ano porque o meu contributo como treinador iniciava e terminava com a gestão da equipa", afirmou, citado pela estação televisiva argentina TyC Sports.
"Havia questões de que a minha gestão tinha vida curta, e, para mim, foi a chave do clássico com o Real Madrid que ganhámos por 2-1, em casa. Fizemos o segundo golo correndo para o espaço, e, se o Barcelona corria para o espaço, era porque algo não estava certo. Mas eu entendia que, se havia algo que podíamos acrescentar à equipa, era não lhe negar a possibilidade de correr", acrescentar.
Na opinião de Tata Martino, a "velocidade" que tentou impor em Camp Nou "iria tornar o Barcleona numa equipa mais completa, porque, quando houvesse lapsos de domínio da equipa rival, estava preparado para recuar e procurar o espaço". Algo que, refere, foi utilizado "no ano seguinte, com Luis Enrique".
